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"E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências." Gálatas 5.24


"E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências." Gálatas 5.24

Como uma pessoa pode crucificar a própria carne? Ou seja; como uma pessoa pode matar o próprio Ego?

Antes de responder as perguntas acima deixe-me fazer outras duas. Diga-me: Como alguém pode vencer um inimigo que desconhece completamente? Como um indivíduo pode derrotar um adversário que não sabe aonde está?

No antigo e famoso livro "A Arte da Guerra" o general e filósofo chinês Zun Tzu diz que a pessoa que conhece o seu inimigo, que sabe quem o inimigo é, como o inimigo pensa e age, onde se refugia; não precisa temer o resultado de cem batalhas, pois vencerá todas; entretanto qualquer um que se ponha a confrontar um inimigo completamente desconhecido perderá todas as batalhas contra tal oponente. A grande lição aqui é: Conheça o teu inimigo. E no caso de toda pessoa que está sobre a face da terra, o Ego é o maior dos inimigos; assim sendo, a única maneira que temos de vencer e aniquilar (crucificar) nosso Ego, a nossa carne, é se soubermos exatamente quem ele é, onde ele está, como age através de nós, e como costuma nos manipular.

Sempre que falo sobre o Ego humano estou me referindo ao que a Escritura Sagrada chama de "Carne" em diversas passagens como a registrada em Gálatas 5.17, que diz: "Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para não façais o que quereis.". Porém tenho percebido que para muitas pessoas, tanto o termo "carne" quanto "Ego" soam vagos, e até, de certa maneira, incompreensíveis; mas isso não é por acaso, de fato, o espírito do mundo gosta de gerar confusões com todo tipo de nomes e conceitos; ele espalhou na sociedade diversos significados diferentes, e até conflitantes, tanto para a palavra "Ego" quanto para a palavra "carne", produzindo assim um grande desentendimento cujo único objetivo é manter as pessoas alheias a um conhecimento proveitoso dessas duas palavras, que no fundo significam exatamente a mesma coisa, pois uma vez que qualquer um compreenda o que o seu Ego/carne é, tal indivíduo finalmente terá conseguido olhar através da nevoa de confusão mental para ver seu maior inimigo frente a frente de forma clara. E esse é o primeiro passo para crucificá-lo.

Mas então, o que é o nosso Ego/carne?

A maneira mais simples que você pode usar para compreender de uma vez por todas o que é o seu Ego/carne, é percebendo que ele é a sua própria mente. Simples assim.

Quando a Escritura Sagrada afirma em Gálatas 5.17a que "...a carne cobiça contra o Espírito...", a essência do que está sendo dito é que "A nossa mente luta todo o tempo contra o Espírito. Agora substitua a palavra mente pela palavra Ego e veja como ela se encaixa como uma luva no mesmo texto; note: "O Ego cobiça contra o Espírito.". Isso acontece porque a carne, o Ego e a mente são a mesma coisa; de fato, são uma única coisa, porém a maioria absoluta das pessoas não consegue perceber essa verdade fundamental porque estão muito distraídas com as vozes, máscaras, ilusões e fantasias produzidas pela própria mente.

Uma vez que compreendemos que a nossa carne, o nosso Ego, é a nossa mente (não a totalidade da nossa mente, mas uma porção considerável dela) está sempre lutando e se opondo ao Espírito, produzindo todo tipo de pensamentos e mentalidades confusas, distraídas, inquietas, superficiais, tolas, vaidosas, viciosas, improdutivas e muitos outras coisas semelhantes; começamos a perceber também que nós e nosso Ego-carne-mente somos duas coisas diferentes; e isso nos leva à necessidade de dedicarmos mais tempo para entender um pouco melhor o que a nossa mente é.

A mente humana é o conjunto, a soma, de todos os pensamentos, percepções, memórias, narrativas, projeções, experiências, aprendizados, vaidades, paixões, sonhos, opiniões, sentimentos, emoções, impulsos, apegos, medos, aversões e muitas outras coisas além dessas que produzimos em nosso cérebro todos os dias desde que nascemos. Durante toda a nossa vida o espírito do mundo usou as mais diversas vozes e fontes sociais para nos ensinar e convencer de que nós somos apenas a nossa mente e grande parte das pessoas passa todos os seus anos sobre a face da terra sem perceber que isso é apenas mais um dos enganos do inimigo das nossas almas; os indivíduos passam a vida inteira acreditando que a mente é tudo o que há no interior deles, logo, sem se dar conta, tornam-se escravos da própria mente, submissos a ela e incapazes de superar os obstáculos, ilusões, tramas, narrativas, e todas as impressões distorcidas que ela lhes apresenta dia após dia.

Nossa mente natural, ou seja, o nosso Ego, a nossa carne, está sempre confusa, distraída, tagarelando, julgando, dissimulando, acelerada, facciosa, maniqueísta, reativa, apegada, identificada com coisas, gerando comportamentos inapropriados, raivosa, viciosa, ansiosa, tentando nos amedrontar, duvidosa, incrédula, insatisfeita, ávida, e muitas outras coisas semelhantes a essas. Ela é incapaz de perceber com profundidade, compreender e aceitar qualquer conceito ou entendimento que esteja acima de sua natureza, ou seja, a mente natural/carne/Ego, não consegue entender plenamente conceitos profundos, tudo o que ela consegue é entender tais coisas de maneira muito superficial, porém ela sabe fingir muito bem que é capaz de ir além da superfície quando se trata de temas espirituais; porém a grande verdade é que a nossa mente natural, nossa carne, nosso Ego, não tem condições de entender as coisas Espírito, pois ela sempre tentará "encaixotar" todo conhecimento apenas dentro dos limites da razão; eis o motivo de 1 Coríntios 2.14 afirmar: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.". Quando o apóstolo Paulo fala sobre o "homem natural" ele está se referindo a nossa carne, que é o nosso Ego, a nossa mente.

Bem, agora que você já sabe que a sua carne é a sua mente/Ego, boa parte do caminho para crucificá-la já foi percorrido, entretanto, apenas saber não é o suficiente; é preciso provar tal entendimento na prática, mas essa parte é fácil, pois tenho certeza de que em muitas ocasiões você já foi capaz de perceber sua própria mente tentando amedrontar, entristecer ou sabotar você, de alguma maneira; em muitas situações a nossa mente nos faz sentir inseguros, confusos, frustrados, ofendidos, magoados, e até mesmo tristes.

E por que ela faz isso?

Porque a nossa carne (mente natural) é influenciada, com muita facilidade, por todas as vozes, ilusões, tendências e impulsos da sociedade a nosso redor, e essa sociedade é amplamente manipulada pelo espírito do mundo; portanto, se deixarmos nossa mente/carne livre para atuar de modo natural como ela deseja, seremos sempre como marionetes sociais, pensando, sentindo, sonhando, falando e agindo apenas segundo o que a sociedade determina, e isso certamente nos afastará cada vez mais das inspirações e virtudes do Espírito Santo, porque como já vimos "...a carne milita contra o Espírito...".

E como podemos impedir que nossa carne (mente/Ego) faça isso conosco?    

No texto de 1 Coríntios 16.13, a primeira recomendação do apóstolo Paulo mostra o caminho para crucificarmos nossa carne de uma vez por todas; está escrito: "Vigiai..."

Vigiar significa observar atentamente a algo ou alguém, e todo cristão genuíno compreende que tão importante quanto permanecer vigilante quanto às ameaças externas que possam surgir, é ser vigilante quanto a ameaças internas, ou seja, ameaças surgidas na nossa própria mente, afinal a nossa mente é a nossa carne e está constantemente sob a influência dos ataques da sociedade e do espírito do mundo. Eis um dos motivos do texto de 1 Pedro 5.8 nos alertar de maneira tão veemente, ao dizer: "Sede sóbrios, vigiais, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como um leão, buscando a quem possa tragar.". Em outras palavras, o que o apóstolo Pedro está dizendo é: Sejam conscientes, observem tudo atentamente, pois o espírito do mundo tem manipulado a sociedade tentando influenciar, seduzir, manipular e destruir tantos quantos ele puder. 

Como estamos falando aqui sobre crucificar a nossa carne (mente natural) devemos então aprender a vigiá-la diariamente. Portanto, se você criar o hábito de observar atentamente a sua própria mente, ou seja, observar as reações, os pensamentos, as lembranças, as dúvidas, os sentimentos, as emoções, os desejos, as frustrações, as inseguranças, as tristezas, os sonhos, as ambições, as paixões e quaisquer outras coisas que surjam na sua mente; algo milagroso vai começar a acontecer. 

Você vai perceber com cada vez mais clareza que tais coisas que surgem dentro de você não são realmente suas, mas sim, e apenas, são fenômenos da sua mente; ou seja, do seu Ego, da sua carne; e quando você começa a observar a sua própria mente, começa também a perceber e entender os padrões de funcionamento dela, começa a compreender as "mecânicas", truques e ilusões que ela usa, sutilmente, para ludibriar e manipular você; começa a enxergar, por exemplo, que a sua mente natural (carne) gosta muito de dar valor para coisas que não têm valor real; gosta de estilhaçar a sua atenção com muitas coisas aleatórias; gosta de olhar mais para o que está errado do que para o que está certo ao seu redor; ama murmurar; ama fazer drama; ama se fingir de vítima das circunstâncias; adora fingir que é espiritual; adora se comparar com os outros; adora se apaixonar por absolutamente qualquer estímulo interno ou externo que apareça na sua frente em determinados momentos; está sempre procurando alguma maneira de deixar você insatisfeito(a) ou até mesmo infeliz, é extremamente vaidosa, egoísta, egocêntrica, viciosa, facciosa e assim por diante, repleta de toda sorte de concupiscências.

A boa notícia aqui é a seguinte: Quando você começa a observar, de maneira atenta e constante, a sua própria mente natural (carne) e começa a entender que ela não é você, mas sim um grande impostor(a), cheio de máscaras, tentando se passar por você; esse é o momento em que a Luz do entendimento começa a brilhar mais intensamente no seu interior, as amarras que a mente natural (carne/Ego) tem sobre você começam a, lentamente, se afrouxar, desatar e desfazer; em outras palavras, esse é o momento em que você se separa do seu Ego e ele começa a morrer, pois agora você tem plena consciência de que ele é apenas um impostor e usurpador, você assume o controle de si mesmo pela primeira vez na vida, não está mais submisso(a) as vontades, desejos e caprichos da sua mente, aliás, você se desvencilha da sua mente; e isso é o que a Escritura Sagrada chama de Crucificação da carne. A carne/mente/Ego para de governar você porque agora você conhece as estratégias que ela usa para tentar te ferir ou enganar. De fato, quanto mais tempo você dedicar para observar sua própria mente, mais os métodos que ela usa contra você ficarão mais claros e sem efeito, e menos influência ela terá sobre você.

E o que acontece quando a carne é crucificada?

O Ego se dissolve, a mente perde o domínio sobre nós e percebemos que Deus nos criou para andarmos pela vida "acima" da nossa mente, além do alcance dos desejos, medos, sentimentos, vícios, preconceitos, ilusões e todas as paixões e concupiscências naturais da carne (mente/Ego), eis um dos motivos pelos quais o texto registrado em Gálatas 5.16 diz: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne". Andar em Espírito é justamente dissolver o Ego humano, ou seja, é se desvencilhar da mente, é "aniquilar" a carne. E ao fazermos isso percebemos que nós não perdemos nada de importante nesse processo, pelo contrário, passamos a ver claramente que tudo o que se foi com a "morte" da carne não era nada além de fardo desnecessário que fazíamos questão de acumular e carregar para todo lado pela vida.

A partir desse ponto há uma clara ruptura entre você e a sua mente/carne/Ego, pois ela fica incapaz de enganar, dominar ou impor qualquer vontade sobre você. Quando a carne é "crucificada", ou seja, quando o Ego morre, a nossa mente perde toda a influência que antes tinha sobre nós e essa é uma das maiores libertações pela qual alguém pode passar na vida, pois a mente deixa de ser o mestre da nossa existência e é colocada em seu devido lugar, que é, ser uma poderosa e útil ferramenta, criada por Deus para ser utilizada de forma edificante, proveitosa e benéfica em todas as situações e sob quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais complicadas e desafiadores. Ao contrário do que acontece com bilhões de pessoas na sociedade atual cuja mente é um tirano alucinado e tagarela que dificulta, e às vezes até, aterroriza, a vida deles mesmo nas situações em que todas as circunstâncias estão favoráveis. Você conhece alguém assim, cuja vida tem tudo para ser excelente, mas tal pessoa simplesmente não consegue ver isso? 

Quando a mente é destronada e deixa de exercer sua tirania inconsciente dentro da nossa cabeça, a carne perde toda força e o Ego se "desintegra", então percebemos dentro de nós algo que está além da nossa mente e é muito mais vasto do que ela.

E o que é isso?

O nosso próprio espírito.

Para a maioria das pessoas da sociedade, assim como em muitos dentro de congregações, o espírito deles permanece soterrado sob toneladas de vaidades, dissimulações, ilusões, loucuras, paixões, apegos e aversões criados e manipulados pela mente/carne/Ego, mas uma vez que a carne é crucificada o espírito toma a frente e passa a inspirar todo o nosso ser, uma vez que ele mesmo é inspirado divinamente pelo próprio Espírito de Deus.

Nossos vícios são da nossa carne/Ego/Mente, mas nossas virtudes pertencem ao nosso espírito; e, logo que tiramos a mente do caminho, o espírito fica livre para nos dirigir da maneira como Deus o criou para fazer; assim, não nos tornamos mais amorosos, nos tornamos o próprio amor; assim como, não nos tornamos mais compreensivos, nos tornamos a própria compreensão; não nos tornamos mais bondosos, nos tornamos a própria bondade; não nos tornamos mais perdoadores, nos tornamos o próprio perdão, e assim por diante; em outras palavras, nós nos tornamos um com o próprio Deus, pois como foi dito em 1 Coríntios 6.17: "Mas aquele que se une ao Senhor é um  espírito com ele." NVI.

Quanto mais você observar a sua mente, os padrões dela, e toda a maneira como ela age em você e através de você, mais ela perderá a influência que tem sobre você, e quanto mais isso acontecer, mais as virtudes do Espírito Santo que estão no seu espírito virão à tona para ocupar o lugar deixado pela ausência do seu Ego que gradativamente começará a se esfacelar; é nesse ponto que os cristãos genuínos manifestam em toda a sua plenitude algo que a Escritura Sagrada chama de a mente de Cristo.

Vigie, ou seja, observe a sua mente de forma profunda, atenta e constante; mesmo quando pensamentos, sentimentos, emoções, sensações e desejos aleatórios ou indesejados surgirem não se apresse em confrontá-los, em pule de cabeça para ser arrastado por eles, mas "dê um passo atrás" e apenas preste máxima atenção neles, não se apegue a eles, e você perceberá que ao observá-los por algum tempo eles simplesmente começarão a se desfazer por si mesmos. A mente (carne/Ego) gosta de nos instigar para nos fazer reagir de alguma maneira, mas se não reagirmos imediatamente como ela deseja, tal estímulo mental, seja ele qual for, perde a força. Observe a sua mente e assim você a conhecerá. Conheça-a de verdade e você se desvencilhará dela. Desvencilhe-se da mente e ela perderá toda a influência que tem sobre você. Isso foi o que aconteceu com todos os verdadeiros cristãos do passado, tanto aqueles cujos nomes estão registrados na Sagrada Escritura como também os que vierem após eles, famosos e anônimos; e é isso o que acontece ainda hoje com todos os cristãos genuínos e pode acontecer com você também.

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