“Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.” Mateus 12.25
“Todo
reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida
contra si mesma não subsistirá.” Mateus 12.25
Já algumas vezes eu tenho dito aqui nos textos que
escrevo, que uma das estratégias mais antigas que o espírito do mundo usa para
confundir e derrotar a humanidade é a velha tática de dividir para conquistar.
Esta é uma técnica de batalha tão efetiva e maquiavélica que a própria
humanidade, sob a influência do espírito do mundo, tem reproduzido a mesma
estratégia desde épocas antigas; líderes como Júlio César, Lisandro de Esparta, Filipe da Macedônia,
Napoleão e muitos outros se utilizaram dela para construir suas guerras e
campanhas bélicas e derramar o sangue de milhares de pessoas apenas para
satisfazer seus caprichos.
E por que estou contando isso?
Porque embora a humanidade saiba que se deixar dividir é um caminho certo para a derrota e a escravidão sob o jugo de quem dividiu, ainda nos dias atuais a estratégia do espírito do mundo não mudou e vem surtindo cada vez mais efeito. Não é preciso muito esforço para notar que a sociedade na qual estamos vivendo, assim como a própria nação, está estilhaçada e se fragmentando ainda mais em pedaços cada vez menores; grupos políticos, religiosos, étnicos, sociais, de gênero e muitos outros estão se subdividindo repetidas vezes e guerreando tanto entre si quanto uns contra os outros em um grande e caótico confronto, sem fim, de ideologias, crenças, opiniões, debates, discussões, ataques e contra-ataques de todos os tipos. Todos se digladiando ferozmente por voz, espaço, poder, status e algum tipo de representatividade ou mesmo controle na sociedade; todos querendo, de alguma forma, impor a sua maneira de ver o mundo sem considerar adequadamente as verdadeiras necessidades dos que estão ao redor; desejando apenas sufocar todos aqueles que, de alguma maneira, pensem diferentemente.
Infelizmente isso não está ocorrendo apenas entre os mundanos, mas também entre as congregações, pois muitas delas estão agindo de maneira exatamente igual ao demonstrado por aqueles que não conhecem a Cristo.
Praticamente todos os meses há diversas manifestações, passeatas, movimentações orquestradas e protestos sociais, políticos e religiosos de vários grupos que vão às ruas das cidades na tentativa de se fazer ouvir, marcar território, demonstrar alguma força e reivindicar tudo aquilo que julgam correto para seus interesses; alguns destes grupos inclusive se permitem promover, dissimuladamente, badernas, depredações, confrontos e toda sorte de comportamentos geradores de caos, queimam pneus em via pública, fecham ruas, avenidas e estradas importantes fazendo com que todos na cidade sejam afetados negativamente; param ou suspendem serviços indispensáveis e muito mais. Pouquíssimos são os que verdadeiramente desejam construir uma via de diálogo positivo e produtivo, deixando suas paixões de lado na busca por estabelecer uma solução duradoura, uma forma agregadora de coexistência que respeite, de verdade, as diferenças e necessidades das pessoas, e, ao mesmo tempo, beneficie a todos.
Embora estes grupos acreditem que tal comportamento é benéfico para a nação, não percebem que estão se deixando manipular como peças de xadrez em um jogo muito mais complexo do que podem imaginar, cujo objetivo verdadeiro é enfraquecer a sociedade, e em última análise as próprias pessoas, fazendo com que todos percam. Os confrontos entre os mais diversos grupos sociais, políticos, religiosos, desportivos, seja nas ruas, seja nas mídias sociais, geram unicamente o ódio e os radicalismos, de parte a parte, que jamais serão capazes de produzir as soluções que eles afirmam estar buscando; pelo contrário, tais confrontos evidenciam as divisões que a sociedade já tem e produzem novas divisões ainda mais profundas, dentro e fora dos grupos já existentes, e já enfraquecidos, embora eles não percebam isso.
Há congregações nascendo a partir de dissidência, assim como há partidos políticos surgidos da mesma forma. Também há grupos sociais sofrendo rupturas tão violentas e dolorosas que tornam-se incapazes de caminhar na mesma direção, ou mesmo de, simplesmente permanecerem frente a frente sem que uma guerra urbana ocorra. Existem inúmeros exemplos que podemos perceber com relativa facilidade ao nosso redor. O espírito do mundo tem confundido a sociedade e algumas congregações de uma maneira tão extrema que as pessoas tem tratado política como futebol; futebol como religião; e religião como política. E essa distorção tem dado à luz a uma terrível ninhada abominável de aberrações.
Tudo isso está, na verdade, produzindo uma quantidade assustadora de histerias sociais que vão corroendo os pilares e incapacitando a nação, estilhaçando-a em fragmentos cada vez menores e mais fracos até chegar a um ponto em que a sociedade e a própria nação não conseguirão mais se sustentar satisfatoriamente, restando apenas o colapso e a ruína, de maneira tal que nenhum dos grupos, subgrupos e "sub-subgrupos" que estavam envolvidos e causaram esse estilhaçamento conseguirá realmente se beneficiar; ou seja, no fim das contas todos perderão, e é exatamente esse o objetivo da sombra que, sorrateiramente, move as peças desse jogo subliminar; por isso também é que Mateus 12.25 afirma que todo reino dividido contra si mesmo é devastado e não subsistirá. Devastado!
É exatamente por isso que os verdadeiros cristãos protegem tanto a unidade e a união entre eles, que foi estabelecida pelo próprio Cristo quando disse: "...Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela." Mateus 16.18B. Pois um dos motivos principais de a igreja de Cristo ter passado por tempos tão sombrios na terra ao longo da história, e vencido, permanecendo viva, inabalável e mais forte do que nunca até os dias atuais é justamente o fato de ela ser indivisível, ou seja, a verdadeira igreja de Cristo, sempre foi, é, e sempre será uma só; mesmo sendo composta por cristãos das mais diversas congregações ao redor do planeta, inclusive em épocas diferentes, mas todos eles falam e agem como um só corpo, o corpo de Cristo; pensam e sentem como uma só mente, a mente de Cristo; e são inspirados e dirigidos por um só Espírito; o Espírito Santo de Deus.
Essa capacidade de ser indivisível tornou os cristãos genuínos em um organismo que a sociedade, influenciada pelo espírito do mundo, não é capaz de vencer, porque enquanto os cristãos caminham pela terra como um só corpo, e, portanto, são fortes e fortalecem-se uns aos outros, a despeito de qualquer situação adversa ou momentos turbulentos; a sociedade está em constante divisão, cada vez mais estilhaçada e enfraquecida, mesmo em tempos de grande bonança. Nosso dever é, portanto, discernir com clareza e lucidez para não sermos influenciados por pessoas facciosas, líderes ou membros, das instituições sociais ou mesmo das congregações, que tentam criar divisões internas ou externamente, pois o caminho que trilham, embora possa até não parecer, leva unicamente à ruína.
Embora estes grupos acreditem que tal comportamento é benéfico para a nação, não percebem que estão se deixando manipular como peças de xadrez em um jogo muito mais complexo do que podem imaginar, cujo objetivo verdadeiro é enfraquecer a sociedade, e em última análise as próprias pessoas, fazendo com que todos percam. Os confrontos entre os mais diversos grupos sociais, políticos, religiosos, desportivos, seja nas ruas, seja nas mídias sociais, geram unicamente o ódio e os radicalismos, de parte a parte, que jamais serão capazes de produzir as soluções que eles afirmam estar buscando; pelo contrário, tais confrontos evidenciam as divisões que a sociedade já tem e produzem novas divisões ainda mais profundas, dentro e fora dos grupos já existentes, e já enfraquecidos, embora eles não percebam isso.
Há congregações nascendo a partir de dissidência, assim como há partidos políticos surgidos da mesma forma. Também há grupos sociais sofrendo rupturas tão violentas e dolorosas que tornam-se incapazes de caminhar na mesma direção, ou mesmo de, simplesmente permanecerem frente a frente sem que uma guerra urbana ocorra. Existem inúmeros exemplos que podemos perceber com relativa facilidade ao nosso redor. O espírito do mundo tem confundido a sociedade e algumas congregações de uma maneira tão extrema que as pessoas tem tratado política como futebol; futebol como religião; e religião como política. E essa distorção tem dado à luz a uma terrível ninhada abominável de aberrações.
Tudo isso está, na verdade, produzindo uma quantidade assustadora de histerias sociais que vão corroendo os pilares e incapacitando a nação, estilhaçando-a em fragmentos cada vez menores e mais fracos até chegar a um ponto em que a sociedade e a própria nação não conseguirão mais se sustentar satisfatoriamente, restando apenas o colapso e a ruína, de maneira tal que nenhum dos grupos, subgrupos e "sub-subgrupos" que estavam envolvidos e causaram esse estilhaçamento conseguirá realmente se beneficiar; ou seja, no fim das contas todos perderão, e é exatamente esse o objetivo da sombra que, sorrateiramente, move as peças desse jogo subliminar; por isso também é que Mateus 12.25 afirma que todo reino dividido contra si mesmo é devastado e não subsistirá. Devastado!
É exatamente por isso que os verdadeiros cristãos protegem tanto a unidade e a união entre eles, que foi estabelecida pelo próprio Cristo quando disse: "...Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela." Mateus 16.18B. Pois um dos motivos principais de a igreja de Cristo ter passado por tempos tão sombrios na terra ao longo da história, e vencido, permanecendo viva, inabalável e mais forte do que nunca até os dias atuais é justamente o fato de ela ser indivisível, ou seja, a verdadeira igreja de Cristo, sempre foi, é, e sempre será uma só; mesmo sendo composta por cristãos das mais diversas congregações ao redor do planeta, inclusive em épocas diferentes, mas todos eles falam e agem como um só corpo, o corpo de Cristo; pensam e sentem como uma só mente, a mente de Cristo; e são inspirados e dirigidos por um só Espírito; o Espírito Santo de Deus.
Essa capacidade de ser indivisível tornou os cristãos genuínos em um organismo que a sociedade, influenciada pelo espírito do mundo, não é capaz de vencer, porque enquanto os cristãos caminham pela terra como um só corpo, e, portanto, são fortes e fortalecem-se uns aos outros, a despeito de qualquer situação adversa ou momentos turbulentos; a sociedade está em constante divisão, cada vez mais estilhaçada e enfraquecida, mesmo em tempos de grande bonança. Nosso dever é, portanto, discernir com clareza e lucidez para não sermos influenciados por pessoas facciosas, líderes ou membros, das instituições sociais ou mesmo das congregações, que tentam criar divisões internas ou externamente, pois o caminho que trilham, embora possa até não parecer, leva unicamente à ruína.
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